Um mês inteiro que, admito, não foi fácil pra mim.
No meio a tanta confusão de sentimentos e pensamentos, o que me traz aqui hoje é um evento trágico para o mundo inteiro: Michael Jackson morreu. Dá pra acreditar?
Eu não consigo, ainda.
Com apenas 50 anos, muita vida ainda pela frente. O que é que se passava naquela alma torturada? Vendo e lendo reportagens e notícias ontem e hoje, soube que quando ele era criança o pai o chamava de "feio", e ele disse que não gostava de se olhar no espelho e até lavava o rosto no escuro, para não se ver. Eu fiquei, sim, chocada, porque nunca soube disso antes.
Eu nunca passei por isso, mas faço uma idéia do que seja ouvir coisas desse tipo quando se é criança. Os adultos às vezes não percebem o poder das palavras ditas a uma criança. Aquele serzinho pequeno, frágil, altamente influenciável, que ama os pais mais do que tudo e confia neles cegamente. O que quer que eles digam, é lei. Se o pai diz que ele é feio, é porque ele é. É uma confiança cega e absoluta. Até a pessoa crescer e perceber que o pai era um idiota completo por falar isso pra ele, o estrago já foi feito.
Eu imagino como uma criança pode crescer depois de ouvir isso de um pai. Claro que ele tinha uma péssima auto estima. Claro que se odiava. Claro que queria mudar, ficar bonito, ficar diferente. Essa informação deixou tudo muito mais claro pra mim. Ele passou a vida TODA dele mudando sua aparência, numa tentativa, frustrada, claro, de ficar bonito, de receber a aprovação do pai. É absurdo, é doido, mas é!!
O mais absurdo, no entanto, é saber que uma pessoa com tantos recursos nunca tenha encontrado um tratamento para isso. Uma terapia, um psiquiatra. Poxa, esse tipo de coisa tem cura, não tem? Ou pelo menos pode ser amenizada. Será que ele nunca procurou ajuda, será que ele não aceitava ajuda, o que será que acontecia?
Sua ex-mulher, Lisa Marie Presley, disse que ele tinha um comportamento autodestrutivo. Pudera! Com um pai desses, quem não teria?? Vale a pena ler o que ela escreveu sobre ele.
Não há muita dúvida sobre o que aconteceu ontem na casa dele. Ele deve ter tomado uma overdose de alguma droga. Remédios, drogas mesmo, sei lá. Duvido que seja algo muito diferente disso. Uma alma torturada como a dele precisava usar desses recursos para conseguir fugir da realidade que tanto ele detestava. Infelizmente é isso que acontece. O que eu não entendo é como, nos dias de hoje, com tanta informação e tantos tratamentos pra tudo, ele não procurou ou recebeu ajuda para tratar desses problemas tão sérios e graves.
Se fosse meu irmão/filho/marido/pai, eu internava numa clínica psiquiátrica a força!
Mas a verdade é que nunca saberemos o que aconteceu de verdade.
Fiquei muito triste mesmo. Ele era extremamente talentoso, um artista incrível. Uma grande perda.
Em Curitiba, 6°. Do jeitinho que eu gosto! :)
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Avião da Air France desaparece perto da costa brasileira. Putz. Quando a gente acha que isso não vai mais acontecer tão cedo... espero que dos males o menor. Quem sabe houve um pouso forçado e estão todos bem??
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Susan Boyle é internada em uma clínica psiquiátrica em Londres. Sério, coitada dessa mulher. Um dia era uma ilustre desconhecida, no dia seguinte, famosa mundialmente. Só podia dar nisso, mesmo. Pegaram muito pesado com ela!!
Queridos, mais tarde eu volto.
Beijos e boa semana!!!
Entrem no site e entendam como a promoção funciona!!
Para os dois sapatos restantes, as pistas são:
Frase 21 -
* Mulheres adoram;
* A primeira palavra é um substantivo no plural;
* A segunda palavra tem o sentido parecido com o de apaixonadas;
* A última palavra é o oposto de "nunca";
* Tem duas vezes a palavra "para" na frase.
Frase 100 -
* Para levantar ainda mais o astral;
* Uma das palavras está na mão;
* É moda nos principais salões de beleza;
* Quanto mais novo e diferente o desenho, melhor.
Com todas essas dicas, eu não consegui descobrir. Se você passar por aqui e conseguir, por favor, venha me contar e vamos comemorar, porque essas duas últimas estão muito difíceis!!!
Não esqueci de vocês!! Esta semana prometo voltar ao normal, tanto com o meu como com todos os blogs que eu adoro!
Boa semana para todos vocês! :)
Não que nunca tenha andado. Mas sempre, de uma forma ou de outra, deixo nas mãos de outras pessoas o meu destino, o meu futuro, o meu amanhã, o meu depois.
Preciso aprender a ser só, diz o poeta. E diz meu psiquiatra, também.
Meu psiquiatra me disse, semana passada, que o meu problema é, e sempre foi, a angústia de ficar sozinha. Mas eu já fiquei muito tempo sozinha, eu disse a ele. Entre meus namoros, sempre ficava um tempão sozinha. Aí ele falou: não estou falando do 'ficar sozinha', e sim da 'angústia de ficar sozinha'. Humm. Não sei se eu sei o que ele quis dizer. Ou não sei se eu sei mas prefiro achar que não sei.
Ele falou que foi em razão dessa angústia que demorei tanto tempo para terminar meu último namoro. Quatro anos e meio, dos quais o último ano e meio passei criando coragem para terminar. A coragem veio de uma forma meio torta, depois de, desastradamente, eu dar o último grito de socorro. E não ser atendida. E, quando finalmente terminei, ao invés de alívio senti tristeza, solidão, arrependimento, angústia - será essa a tal angústia?
Agora isso já passou. Esses sentimentos ruins que vem com o fim de longos relacionamentos. Eu sei, preciso me forçar a escrever esse "vem" sem acento, porque não tem mais acento, mas eu não me conformo. Fica faltando alguma coisa e todos os meus esforços para escrever corretamente se sentem traídos. Mas voltando.
Isso tudo passou, mas não passou porque eu cresci, aprendi, resolvi que preciso ficar sozinha pra me conhecer, pra crescer, etc. e tal.
A angústia (seja ela o que for) passou porque um antigo namorado, aquele amor-da-vida-maior-paixão-melhor-sexo-combina-em-tudo-comigo voltou. Voltou a me atormentar, voltou para minha vida, para meu coração, meu corpo, minha alma. Não voltou fisicamente. Voltamos a nos falar, voltamos a querer retomar aquela relação perdida há tantos anos, voltamos a fazer planos e a perceber o quanto somos parecidos, o quanto combinamos, o quanto queremos as mesmas coisas.
Então eu, mais uma vez, acreditei em todo aquele sonho, em toda aquela promessa de felicidade, como na música de Caetano, acreditei naquele que foi meu caminho, meu vinho, meu vício, meu fumo, minha yoga, minha droga, que foi tudo e que não durou o suficiente para ser tudo o que eu queria, o que eu quero.
Como esquecer um amor que, além de intenso, forte e cheio de promessas, nunca ficou definitivamente resolvido? Claro que isso me perseguiu ao longo de nove longos anos. Nesse tempo todo eu sempre acreditei que um dia, depois de muitos anos, iríamos nos reencontrar, descobrir que fomos feitos um para o outro e viver felizes para sempre.
E sabe o que é pior? Eu continuo acreditando nisso. Hoje, agora, neste exato momento em que a dor me mostra mais uma vez que eu não poderia ter sido assim tão ingênua, agora mesmo, continuo acreditando. Acredito em filmes com final feliz, do tipo "foram felizes para sempre". Acredito em papai noel e coelhinho da páscoa. Será que esse é o meu erro? Acreditar que existe algo maior e melhor do que o dia-a-dia medíocre da humanidade?
Eu me recuso a simplesmente deixar de acreditar nisso. Não posso me entregar. Tem que existir alguma coisa além disso, não é possível.
Eu sei, eu estou musical hoje. Mas não é hoje. Eu sou musical. A música sempre desempenhou um papel importantíssimo na minha vida, desde que me conheço por gente. Um amigo meu me falava que quando bebê eu era ninada ouvindo Tom e Vinícius, e foi por aí mesmo. Mas por que estou falando de música? Porque a música é parte importante desta história, também. Da maior história de amor que eu já vivi, ou ainda vou viver, ou vivo, não sei. A música sempre foi parte importante de todas as minhas histórias. De mim.
Por mais que você lance aquele olhar triste para a pilha de louças que se acumula na cozinha e para todas aquelas caixas de roupas que você trouxe de mudança e que estão espalhadas pelo chão, não tem mais ninguém para arrumar tudo para você. É com você mesmo, nega.
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